quinta-feira, 17 de maio de 2012

Bom dia - Folha de Boa Vista

 

SEM CARRO

Embora o governo negue, os policiais que atendem pelo 190 continuam informando à população que não há viaturas para atender ocorrências. Quem ligou no domingo, por exemplo, recebeu a informação de que havia somente dois carros para atender a toda cidade. Desta vez, o problema está na falta de efetivo para trabalhar, inclusive a Parabólica relatou a decisão da Polícia Militar em determinar uma escala de 24 horas de trabalho por 24h de descanso para quem dá plantão em viaturas. Ou seja, o policial trabalha um dia e passa o outro dormindo para descansar.

ATENTADO

Sobre este assunto, circula nos bastidores que os tiros disparados contra a casa de um coronel da PM, fato noticiado esta semana, têm algo a ver com este assunto da escala de plantão. A informação que circula é a de que policiais insatisfeitos teriam planejado a ação criminosa como forma de protesto. Um assunto perigoso em se tratando de uma instituição militar a quem o cidadão deposita sua segurança.

MOTIM

A Parabólica inclusive relatou o caso em que os policiais militares afetados pela escala de plantão foram conversar com o Comando de Policiamento da Capital para pedir revisão sobre esta decisão e foram ameaçados de prisão sob a acusação de motim. Os PMs afirmam que queriam apenas marcar uma reunião. Desde lá os ânimos andam exaltados na Polícia Militar.

REUNIÃO

Ainda sobre a escala de serviço, a Associação dos Policias e Bombeiros Militares do Estado de Roraima (APBM/RR) se reuniu com membros da Comissão de Administração, Segurança e Serviços Públicos, presidida pelo deputado Jean Frank (PMN), encontro do qual participaram os deputados Soldado Sampaio (PCdoB), Remídio Monai (PR), Sargento Damosiel (PSD) e Coronel Chagas (PRTB).  A categoria afirmou que a PM, tanto na capital como no interior, extrapola nas escolas e fere os direitos dos militares.

SEM NEGOCIAÇÃO

A associação afirmou que no interior a situação é pior, pois existem policiais trabalhando 24 horas e folgando 48 horas e casos como o da Vila de Entre Rios, em Caroebe, onde existe um único policial que tira serviço todos os dias do mês, ou seja, ininterruptamente. A categoria afirma que não quer a retirada dos militares das ruas para que possam descansar, mas uma melhor disposição das equipes de trabalho. Mas o Comando de Policiamento da Capital não admite que policiais passem mais de 48 horas em suas casas e não negocia proporção de horas de serviço por horas de folga.

Fonte: Bom dia da Folha de Boa Vista

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