Pois é… O Comandante Geral da Polícia Militar do Ceará (PMCE), Coronel Werisleik Ponte Matias, demitiu três policiais militares que foram flagrados dormindo durante o serviço, por volta das 4 horas da manhã. Os três estavam em estágio probatório, pois ingressaram em 2009 na corporação, condição que facilitou a punição de demissão.
O Jornal O POVO descreveu como se deu o fato:
Na madrugada do dia 11 de agosto de 2010, os três policiais foram presos, em flagrante, acusados de dormir na viatura, durante o horário de serviço. A Hilux estava estacionada dentro de um colégio no bairro Vila Velha, em Fortaleza. Uma das fiscais do Ronda foi até o local e fez o flagrante.
Segundo documento da Polícia Militar a que O POVO teve acesso, os soldados do Ronda teriam entrado em contato com o vigilante da escola e colocado o carro dentro do colégio, numa área com pouca iluminação. Em seguida, os PMs “apagaram as luzes do veículo, subiram os vidros laterais e, com o ar-condicionado ligado, passaram a dormir no interior da viatura.”
A fiscal do Ronda sentiu falta dos policiais rondando a área do Vila Velha e recorreu ao sistema de monitoramento via satélite implantado nas viaturas. O GPS apontou que o veículo estava no colégio. A oficial foi até lá e, com uma lanterna, acordou os soldados. O flagrante foi por volta das 4 da madrugada.
Os soldados Francisco Felipe de Medeiros Oliveira, Carlos Henrique Silveira da Silva e Antônio Marley Alves Ferreira responderam a processo administrativo. Coube ao comandante geral da PM, coronel Werisleik Matias, decidir pela demissão.
Não há dúvida de que, caso os fatos tenham ocorrido como descrito, houve má fé por parte dos policiais. Nós, policiais, exigimos muito que nossas instituições sigam o perfil de eficiência das empresas privadas, e provavelmente a conduta dos PM’s está totalmente em desacordo com esse pensamento. Por outro lado, é preciso saber se a decisão do comando em demitir os policiais está isolada na prática correicional da PMCE, de modo que infrações mais graves que esta sejam toleradas – o que se configuraria injustiça.
Mas apenas os policiais militares do Ceará podem dizer, ao certo, se o caráter da punição foi justo ou não. E você, caro leitor, como vê a medida?
Fonte: Abordagem Policial
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