O pagamento da bonificação por armas e drogas apreendidas pela Polícia Militar continua sendo uma das prioridades do Governo do Estado de Alagoas e da Secretaria de Estado de Defesa Social desde o início do programa, que teve início no dia 27 de dezembro do ano passado.
Ao todo, desde a implantação do programa até o momento, 191 policiais militares foram contemplados com a bonificação que prevê o pagamento entre R$ 10,00 para pequenas quantidades de drogas até R$ 600,00 para armas de grosso calibre. O total já pago aos policiais chega a R$ 26.400,00. Segundo levantamento feito pela corporação, mais de 300 armas de fogo já foram apreendidas nos últimos quatro meses.
Um dos últimos premiados com a bonificação foi o tenente Thomás Assunção, do Batalhão de Polícia de Radiopatrulha. Somente neste ano, a guarnição comandada por ele realizou a apreensão de seis armas de fogo e drogas.
“Certamente é uma forma de incentivar os policiais. Mas, acima de tudo, o maior incentivo é saber que tais apreensões evitam o acontecimento de assassinatos, assaltos e outros crimes”, afirma o tenente.
Uma das últimas apreensões realizadas pelo tenente Assunção ocorreu durante uma incursão na grota do P** D’Arco, bairro do Feitosa, em março deste ano. Ele e os soldados Albino, Robert e Ivan fizeram a apreensão de dois revólveres e uma pequena quantidade de crack. As armas e a droga estavam numa casa e dois traficantes foram presos.
Somente neste primeiro trimestre, o Batalhão de Radiopatrulha foi o responsável pela apreensão de 92 armas de fogo. O número representa uma média de 1,58 % de apreensão por dia. Até então, o maior número de armas já retiradas de circulação pelo batalhão no período de três meses foi registrado no ano de 2006, quando 39 armas de fogo foram apreendidas.
Policiais da Base Comunitária do Jacintinho
Outra que também já recebeu a bonificação pela apreensão de arma foi a policial Thaísa Lima, do Batalhão de Polícia de Eventos. Ela, que desenvolve o trabalho comunitário na Base do bairro do Jacintinho, apreendeu juntamente com a guarnição a qual pertence, um revólver calibre 38.
“Recebemos a informação de que uma pessoa circulava com uma arma de fogo pelo bairro. Durante rondas, cruzamos com o suspeito e percebi que as características dele eram parecidas com as que foram passadas por um morador”, lembra Thaísa.
Após perseguição ao motociclista, que terminou no Sítio São Jorge, a arma foi encontrada jogada perto da moto. À guarnição, ele confessou que planejava matar um homem.
Para a policial, que está somente há nove meses na Base Comunitária, a ajuda dos moradores têm sido essencial para o sucesso do policiamento que aproxima ainda mais polícia e comunidade.“O apoio deles facilita o nosso trabalho, pois, faz com que identificamos os problemas de forma mais rápida e também as possíveis soluções”, explica Thaísa.
Uma das que sente a mudança desta aproximação da polícia é a moradora Belmira Palhares. Ela afirma que a rotina no bairro tem sido mais pacífica desde a implantação da base, em maio do ano passado.
“O número de assaltos diminuiu bastante e as ações de cidadania elaboradas pela Base Comunitária têm inserido cada vez mais a comunidade num contexto social da cultura da paz”, salienta a moradora.
Creditos: Ascom PMAL
Fonte: Boainformacao.com.br
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