O foragido 'Peteca' morreu durante troca de tiro com a
Polícia Militar (Foto: Marcelo Marques/ G1 RR)
A Associação dos Policiais e Bombeiros Militares de Roraima (APBM/RR) se manifestou sobre a ação policial que culminou na morte do foragido da Justiça Anderson Lima da Cruz, o 'Peteca', ocorrida na noite de quarta-feira (5).
Na ocasião, o seu parceiro, o também foragido Helry Cruz Araújo, 23, foi ferido após troca de tiros. Até o fechamento desta matéria, ele ainda estava internado na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Geral de Roraima.
A coordenadora-geral da Associação, Quésia Mendonça, afirmou que a ação tinha como principal objetivo prender os dois homens e reconduzi-los à Penitenciária Agrícola de Monte Cristo.
Ela disse ainda que a própria testemunha da abordagem policial, Sharon Charchar Silva, 26, apresentada como proprietária do imóvel em que estava a dupla, garantiu que os policiais tentaram negociar a rendição de forma pacícifica por duas vezes.
A primeira, segundo ela, teria sido logo na chegada das equipes policiais e a segunda quando os foragidos tentaram atear fogo dentro da casa. Para Quésia, o uso de arma de fogo foi necessário pois "Peteca" e Helry dispararam contra a polícia.
"Não tinha como usar técnicas de imobilização, armas não-letais ou outro tipo de negociação, pois eles atiraram pirmeiro. Por esse motivo, a equipe policial reagiu, mas isso não a torna criminosa", ressaltou, completando que houve "estrito cumprimento do dever legal".
Críticas
Segundo Quésia Mendonça, membros da entidade que ela representa têm percebido que algumas pessoas estão usando a imprensa e a rede social para tentar macular a imagem dos policiais envolvidos na ocorrência. Ela disse ter visto manifestações que tentavam comparar a atuação dos agentes policiais a de um grupo de extermínio ou a de um "bando de justiceiros".
“Não estamos aqui nos reportando em defesa do Estado, mas dos cidadãos e dos policiais. Repudiamos toda crítica à ação policial que culminou na morte do foragido "Peteca". A ação não partiu da necessidade de dar uma resposta à sociedade, mas a de garantir a integridade e a vida dos trabalhadores. Cabe ao Judiciário penalizar os infratores", ressaltou.
Para a Associação, a morte de criminosos não vai reduzir a violência em Boa Vista, mas "somente com educação, prevenção e valorização dos profissionais da defesa social é que haverá êxito no combate ao crime. Quésia destacou que, nesta ação específica, o papel dos policiais foi bem realizado, o "que não tira a responsabilidade dos demais cidadãos com a segurança pública".
A APBM/RR declarou que a sociedade roraimense deve se sentir segura, pois "além de ter a polícia menos corrupta do Brasil, ainda tem os policiais militares que se distinguem pelo uso legal, proporcional e seletivo da força".
Fonte: G1
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