sexta-feira, 8 de julho de 2011

Soldado Sampaio afirma que sempre defendeu concurso público

“Me posicionei contra a forma e ao conteúdo apresentado pelo governo”


O deputado estadual Soldado Sampaio  (PC do B) esclareceu o posicionamento dele em relação a votação do projeto de lei apresentado pelo Governo do Estado para a realização de concurso público para agente penitenciário, tendo em vista que houve uma veiculação na imprensa de que ele seria contra a realização do concurso público para essa categoria.

Segundo ele, mesmo antes de exercer o cargo de deputado estadual, sempre defendeu a excelência no serviço público e, particularmente, no setor da Segurança, por isso historicamente reivindicou a realização de concurso público para todas as categorias do Estado. Ele recordou que logo que assumiu o mandato de deputado, enviou ofício ao governador do Estado reivindicando a realização de Concurso Público para essa categoria, tendo inclusive apoiado a greve dos servidores agentes penitenciários.

Desta forma, ao analisar o Projeto de Lei Complementar à Lei 166, apresentado pelo Governo do Estado, constatou que a proposta não contemplava a valorização dos inúmeros profissionais que possuem curso superior e de pós-graduação e muito menos profissionais que de alguma forma já exerceram funções nessa área, citando como exemplo ex-policias civis, ex-agentes penitenciários, ex-militares do Exército, dentre outros, por isso apresentou uma proposta de emenda ao projeto governamental.

A emenda apresentada pelo parlamentar, que recebeu nove votos a favor e doze contra, sugeria que fosse incluída, como um dos itens de seleção do concurso, a somatória de pontos por titulação ou uma prova de títulos.

“Entendo que a proposta apresentada pelo governo e aprovada pelos meus pares não contempla a expectativa de inúmeros profissionais que passaram vários anos de suas vidas estudando, buscando uma especialização especifica na área da Segurança Pública e que no momento da realização do concurso não são valorizados”, afirmou.

Ele disse que ao votar contra a proposta apresentada pelo governo não estava sendo contra a realização de concurso público, já que ele tem sido um dos parlamentares a cobrar insistentemente a realização de concursos para o setor.

“Me posicionei contra a forma e ao conteúdo apresentado pelo governo, num total desrespeito há muitos trabalhadores que possuem o conhecimento teórico e prático e que muito poderiam ajudar a minimizar o caos instalado hoje no sistema penitenciário roraimense se fossem valorizados quando da realização do concurso”, fez questão de ressaltar.

Sampaio disse ainda que defender os trabalhadores que possuem formação acadêmica especifica ou que já tenham trabalhado neste setor não é desvalorizar quem não possui esses requisitos, ma suma forma de obter uma mão-de-obra qualificada que supriria às necessidades imediatas do Estado.

“Na medida em que o Estado conseguir contratar profissionais com formação e experiência na área, já consegue fazer uma economia enorme, pois economizará tempo e dinheiro para dar uma qualificação mínima para os concursados aprovados que não possuírem esses requisitos”, afirmou.

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