quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Servidores sem previsão de pagamento

 

Secretaria da Fazenda faz silêncio e não dá previsão de pagamento do funcionalismo

Por: TARSIRA RODRIGUES

Várias reclamações sobre a incerteza na data do pagamento dos servidores públicos estaduais chegaram à Folha ontem. Os servidores afirmam que a dúvida sobre o atraso no pagamento foi gerada nas próprias secretarias onde estão lotados. “Os próprios gestores baixam as cabeças sem nenhuma resposta para os servidores”, descrevem os funcionários, ao reivindicarem que o Governo do Estado tome alguma providência diante da situação de incerteza.

Conforme as denúncias, alguns gestores teriam confirmado que este mês a remuneração iria atrasar e sem nenhuma justificativa. A previsão, conforme as informações dos reclamantes, é que o pagamento da categoria deverá sair até o dia 12 de novembro.

Na Secretaria de Gestão Estratégica e Administração, a informação repassada é de que a folha de pagamento já foi finalizada e repassada para a Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz) para que efetue os pagamentos. A Sefaz não se pronunciou sobre o assunto, mas a Assessoria de Comunicação do Palácio do Governo informou que hoje, 31, terá um posicionamento sobre a data em que o Estado realizará o pagamento do funcionalismo público.

ALE - Outro atraso de salário que está gerando polêmica no funcionalismo público local diz respeito aos funcionários da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima (ALE/RR). 
Ontem, fontes da Folha relataram que o pagamento da ALE sairia até o fim da tarde de hoje. De costume, os proventos da Assembleia Legislativa eram pagos todo dia 25 de cada mês. A deputada estadual e vice-presidente da Assembleia, Aurelina Medeiros (PSDB), confirmou a previsão de pagamento apurada pela Folha. Segundo ela, o Governo do Estado já repassou os 75% restantes do duodécimo deste mês e a folha de pagamento já está pronta.

PM também está na incerteza de pagamento e com empréstimos consignados em atraso

O coordenador jurídico da Associação dos Policiais e Bombeiros Militares de Roraima (APBM), Junot Brito, procurou a Folha para falar sobre as dificuldades financeiras que alguns policiais militares estão enfrentando diante do não repasse dos empréstimos consignados aos bancos e financeiras.

Ele disse que seis policiais registraram Boletim de Ocorrência contra o Governo do Estado por apropriação indébita, pois ele realiza o desconto no salário dos servidores e não repassa aos credores. Brito afirmou que muitos policiais têm procurado a associação para denunciar o constrangimento pelo qual estão passando no comércio local.

“Eles estão com os nomes negativados, sem crédito na praça, pois já faz pelo menos três meses que o Governo não paga os empréstimos consignados”, reforçou o coordenador jurídico.

A Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) foi procurada para falar sobre o porquê do atraso nos repasses dos empréstimos, mas a Folha não obteve retorno. 

PREVIDÊNCIA - Outra preocupação da APBM diz respeito ao não envio do recuso previdenciário, que é descontado todos os meses no contracheque do servidor para o Instituto da Previdência de Roraima (Iper). O coordenador jurídico apresentou um documento oficial do Iper que aponta uma dívida de mais de R$ 7 milhões do Governo do Estado.

O presidente do Iper, Rodolfo Braga, falou por telefone que a dívida é verdadeira e que pretende resolver o problema até o dia 15 do próximo mês.  

Fonte: FolhaBV

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