Reunião de Urgência da APBM teve avanços significativos – No dia 27 deste mês, às 09h30min, no auditório do SEST/SENAT, foi realizada uma reunião de urgência da Associação de Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Roraima (APBM).
Cerca de 300 (trezentas) policiais e bombeiros estiveram presentes na Reunião. Na ocasião, ficou demonstrada a coesão e determinação dos servidores em pleitearem o acréscimo de R$500,00 (quinhentos reais) em seus contracheques, liquidamente, sob a forma de gratificação.
A Reunião teve os seguintes avanços:
1º Encaminhamento de proposta de lei complementar a uma Comissão Técnica, para o dia 29 de março (segunda-feira).
2º Início da Campanha Publicitária contra as injustiças salariais sofridas pela Categoria, para o dia 30 de março (terça-feira).
3º Início do ‘Movimento Polícia Legal’, para o dia 06 de março (terça-feira).
Comitiva de Oficiais do Extinto Território afirma que a Categoria foi desmoralizada – Esteve presente na reunião de urgência uma comitiva de Oficiais da Polícia Militar do Ex-Território, comandada pelo Coronel PM Waney, o qual representava o Comandante da Policia Militar. O Coronel PM Waney afirmou que “os Oficiais da Polícia Militar são solidários ao pleito da Categoria. Falou inclusive em nome do Comandante do Corpo de Bombeiros. Estaremos apoiando em tudo que estiver dentro da legalidade”.
A manifestação de solidariedade dos Policiais Militares do Ex-Território, cujos salários são pagos pela União, foi uma mostra de que a greve deflagrada em 2009 não criou um sentimento de revanchismo no seio das Corporações.
Instituição da Campanha Publicitária e do Movimento Polícia Legal – Dois pontos importantes marcaram como forma de manifestação na reunião dos policiais e bombeiros, a ‘Campanha Publicitária’ e o ‘Movimento Polícia Legal’.
Na Campanha Publicitária a APBM vai empregar, durante uma semana, panfletos, adesivos em carros de servidores, familiares e amigos, faixas e outdoors, tudo para sensibilizar o Poder Executivo a dirimir o tratamento injusto com os servidores militares quanto à política de remuneração.
Já o Movimento Polícia Legal, aos moldes do que fora desencadeado na Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte, consiste da aplicação dos rigores da lei, ou seja, aplicação da lei na atividade do servidor.
A proposta do Movimento Legal segue os seguintes passos:
I – Se as viaturas estiverem com quaisquer irregularidades que infrinja o Código Nacional de Trânsito a mesma não poderá sair do pátio;
II – Se o motorista não tiver habilitação correspondente, nem mesmo o curso de direção de veículos de emergência, o mesmo se recusará a infringir a lei;
III – Os policiais se recusarão usar as mesmas munições que vem sendo utilizadas desde 2008 (a validade, segundo o fabricante, seria de 06 meses) – pois, do contrário, colocariam suas vidas em risco;
IV – Os bombeiros se recusarão combater incêndio e enxames de abelhas, pois os capacetes são inadequados e vencidos, já as máscaras são inapropriadas e estão quebradas, amassadas e com filtros vencidos – pois, do contrário, colocariam as suas vidas em risco;
V – Policiais e Bombeiros só irão se deslocar para missões no interior do Estado se as diárias forem pagas antecipadamente, conforme prevê a Lei – pois seria ilegal e imoral obrigar esses servidores custearem despesas atribuídas ao Estado.
VI - A fiscalização será rígida nos veículos oficiais que não estejam de acordo o com código de trânsito, onde os mesmo serão multados e conduzidos para o pátio do DETRAN.
O Diretor Presidente da APBM presta declarações:
Francisco Sampaio: “Fomos surpreendidos com a solidariedade dos Comandantes da PM e do CBM. Agora, com o apoio dos nossos Oficiais, temos a certeza que conseguiremos sensibilizar o Governo da necessidade de tratar nossa Categoria com respeito”.
Francisco Sampaio: “Atualmente nossos policiais usam as mesmas munições desde 2008, elas passaram os 06 meses de validade do fabricante. Já os bombeiros, utilizam capacetes de combate a incêndio florestal em incêndio urbano, sem contar que a maioria deles está vencida desde 2006”.
Francisco Sampaio: “A Polícia Civil tem seus méritos, não questionamos aumento em Auxílio Alimentação. Apenas queremos ser respeitados como homens e mulheres, sobretudo cidadãos. Queremos R$ 500,00 sob a forma de gratificação para reparar os tratamentos díspares entre a Polícia Civil e os servidores militares”.
Francisco Sampaio: “O Movimento Polícia Legal não é retaliação ao Estado nem à Sociedade Roraimense, pelo contrário, ele é o reconhecimento de que o policial e o bombeiro militar também é cidadão e deve ser respeitado como tal”.
Francisco Sampaio: “O impacto do Movimento Polícia Legal é maior que de uma greve convencional, ele consegue impor ao Estado o cumprimento do que é cobrado dos cidadãos de bem, obedecendo ao princípio da legalidade”.
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