Centenas de policiais civis, militares, bombeiros, agentes penitenciários e pensionistas se reuniram ontem (06), na Esplanada dos Ministérios, para reivindicar a aprovação no Congresso Nacional da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 300 que estabelece a remuneração dos policiais militares dos Estados não poderá ser inferior à da Polícia Militar do Distrito Federal, aplicando-se também aos integrantes do Corpo de Bombeiros Militar e inativos. Os policiais prometem iniciar uma greve nacional a partir de 23 de abril, caso a matéria não seja votada. A categoria optou pela greve como forma de pressionar o governo. O movimento de hoje na capital federal contou com a participação de policiais e bombeiros de vários estados brasileiros.
Em Brasília, os policiais irão se reunir em assembleia na próxima terça-feira (13), assim como nos demais estados do País, para confirmar a paralisação nacional do dia 23. “O que acontece hoje é que o policial para completar sua renda ele faz bico como segurança ou outro serviço utilizando-se de sua arma e isso não pode. Com a aprovação da PEC conseguiremos ter policiais trabalhando só na polícia”, explica o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Jânio Gandra. “Isso vai fazer com que o policial não venda sua folga, não faça bico, que ele fique como manda a lei. Somos servidores públicos e não podemos ter outro emprego. Somos treinados para trabalhar para a sociedade e não para a iniciativa privada”, completa.
PEC 300 – A proposta que tramita no Congresso Nacional aumenta para R$ 4,5 mil o salário inicial dos praças e para R$ 9 mil a remuneração dos oficiais. E é justamente nesse ponto que a PEC empaca e começa a gerar resistências por parte dos Estados, pois nem todos teriam recursos em caixa para pagar um aumento que, em alguns casos, será de mais de 100%.
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