quinta-feira, 25 de março de 2010

Militares realizam assembleia para decidir sobre paralisação

Os policiais e bombeiros militares também estão se articulando “para dar uma resposta ao governo quanto ao tratamento dispensado a eles”, como dizem. No próximo sábado, 27, às 10h, vão realizar assembleia geral no auditório do Sest/Senat, onde decidirão se instituem o movimento “Polícia Legal” ou se deflagraram uma nova greve.
Os militares realizaram uma paralisação ano passado, que durou um mês. Eles pediam equiparação salarial aos agentes de polícia, ou seja, um reajuste de 43%, mas conseguiram apenas 14,5%, parcelado em duas vezes, em cima do salário bruto. O valor líquido chegou a quase R$ 70,00.
“Não concordamos com a política diferenciada que o governo está praticando. Vamos deliberar quanto à forma descompromissada que o governador vem tratando a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. Ninguém faz greve da noite para o dia, mas também não descartamos”, adverte o presidente da (APBM) Associação dos Policiais e Bombeiros Militares, Francisco Sampaio.
O movimento “Polícia Legal”, que ameaçam deflagrar, trata-se do desenvolvimento do trabalho ao rigor da lei. “O policial não conduzirá veículos com pneu careca; só sairá para o patrulhamento com três ou mais policiais, como determina a lei, e não com dois, como vem ocorrendo; não conduzirá veículos em que não possuem a categoria específica de habilitação, entre outros pontos”, exemplificou Sampaio.
Em nota de esclarecimento divulgada ontem na Folha, referente a promoções dos policiais civis, o secretário de Fazenda, Leocádio Vasconcelos, reconheceu que o reajuste salarial não pode ser tratado de forma isolada, para evitar o chamado efeito “dominó”. “Quando se atende a uma categoria, outras, com absoluta razão, pleiteiam igual tratamento”, diz o texto.
“Entendo que o caminho mais adequado para tratarmos desse assunto de forma definitiva é a aprovação de uma política macro de recursos humanos no Estado, dispensando a todas as categorias funcionais tratamento equânime, até porque entendo que todos são igualmente relevantes para o Estado e para a sociedade, em suas respectivas áreas de atuação”, resumiu.
Sobre o posicionamento dos militares e de professores, que cobram tratamento isonômico, o governo do estado disse que “está aberto a conversar com todas as categorias”.

Fonte: FolhaBV

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